terça-feira, 30 de abril de 2013

Saiba a flor ideal para cada tipo de mãe


Por Patricia Zwipp



Elas são coloridas, dão um toque natural à decoração e costumam agradar às mulheres. Não é à toa que as flores permanecem entre os primeiros colocados no ranking dos presentes preferidos para o Dia das Mães.


Compõem buquês, arranjos e simples vasinhos. Essa variedade de possibilidades é o diferencial para agradar aos diferentes tipos de mãe. "As opções de flores são imensas e dá para combinar com todos os estilos. Diferente do Dia dos Namorados, que costuma não fugir das rosas, é uma data livre e dá para diversificar bastante", afirma a florista Helena Lunardelli.


Além do gosto pessoal, outro ponto que deve ser levado em consideração na hora da escolha da lembrança é o tempo disponível que a homenageada tem para cuidar de plantas. É que algumas exigem cuidados extras e fica complicado para as mulheres com dia-a-dia muito agitado segui-los à risca. "Se têm pouco tempo, risque da lista flores de corte, porque precisa trocar a água a cada dois dias e lavar o recipiente para eliminar fungos e bactérias. Uma boa opção são as suculentas, como o cacto e o kalanchoe, já que armazenam água e é necessário regar apenas uma vez por semana", indica Elisabete Raimundo, coordenadora do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da Cooperativa Veiling Holambra (CVH), especializada em venda de flores para o varejo.


Vale lembrar que as flores plantadas em vasos costumam durar mais do que as de corte, mas há exceções. Um antúrio de corte, por exemplo, pode resistir até 40 dias, enquanto um lírio no vaso normalmente chega a apenas dez dias, relata Elisabete. "É com as de corte que se pode fazer composições, que causam maior impacto, tanto em vasos como em buquês", lembra a florista Helena.


Cuidados 
E como cuidar do presente? De maneira geral, as flores gostam de ambientes arejados e iluminados. A diferença é que algumas preferem a sombra, enquanto outras não dispensam banhos de sol.


A quantidade de água necessária também varia, mas a dica é nunca deixar a terra encharcada. "Coloque um dedo na terra. Se estiver úmida, é como a planta gosta. Também tem de garantir que haja espaço entre o vaso e o pratinho que colocar embaixo, para que o excesso de água consiga escoar pelo furinho do vaso", ensina Helena.


Não deixe acumular água no pratinho, o que evita que a raiz da planta apodreça, além de ser uma maneira eficiente de prevenir a dengue. "Também não molhe as flores, só a terra, para que não apodreçam", aconselha Elisabete.


Resta lembrar que, assim como as plantas, as mães também não são iguais. Quer descobrir qual combina mais com a sua? Então confira as dicas de especialistas que indicam, segundo suas opiniões, qual flor é melhor para cada tipo de mãe. Confira a seguir.


Tipos de flor para cada tipo de mãe 
Begônia:
A Cooperativa Veiling Holambra (CVH) aposta nessa variedade como um símbolo da felicidade e, por isso, a recomenda para as mães sorridentes e de bem com a vida. A florista Helena Lunardelli, por sua vez, a considera uma opção para as tradicionais, por ser simples e que agrada facilmente. Cuidados: Não pode ficar exposta ao sol o tempo todo, mas aceita algumas horas diretamente sob ele. Gosta de calor. Regue pouco e uma vez ao dia.


Bromélia:
As mães que não dispensam cuidados com os filhos devem ficar felizes com essa planta, de acordo com a CVH, porque representa inspiração e resistência. Helena a elege como alternativa para as mulheres modernas, pelo fato de ser uma flor clean. Cuidados: Deve ficar na sombra. Gosta de pouca água, por isso deve ser regada uma ou duas vezes por semana, no máximo.


Crisântemo:
É a opção da CVH para mulheres elegantes, que gostam de beleza, organização e requinte, pelo fato de simbolizar justiça e nobreza de caráter. A florista Helena sugere especificamente o crisântemo bola para mães exóticas, pois tem aspecto oriental. Cuidados: Gosta de tomar sol fraco (no começo da manhã e no fim da tarde) durante algumas horas. Regue pouco e em dias alternados.


Gérbera:
Helena a classifica como sugestão para as mães de primeira viagem, já que considera que a gérbera agrada a todos à primeira vista. A CVH a recomenda para as mulheres sensíveis e dedicadas, porque a planta sugere energia, inocência e amor nobre. Cuidados: Gosta de bastante iluminação. Portanto, não a deixe dentro de casa para que dure mais. Regue pouco e em dias alternados.


Girassol:
A florista Helena o recomenda para as esportistas, pois gostam de curtir a vida ao ar livre como a planta. Por ser uma flor robusta, o CVH a sugere como presente para as mães altivas e íntegras. Cuidados: Como o próprio nome indica, gosta de sol e deve ficar exposta diretamente a ele por algumas horas. Regue-a diariamente com pouca água.


Kalanchoe (Flor da Fortuna ou Amor do Papai):
As mães que gostam do campo podem ser presenteadas com essa flor, de acordo com a florista Helena, lembrando que é bem típica das floreiras em janelas. O fato de ser pequena faz com que a CVH a indique para as mulheres minimalistas. Cuidados: Por ser da família das suculentas, retém bastante água e, portanto, pode ser regada de uma a duas vezes por semana. Gosta de luminosidade e de ficar exposta ao sol fraco (no começo da manhã e no fim da tarde). Prefere calor a frio.


Lírio:
Promete agradar às empresárias, segundo a florista Helena, por ser chique. A CVH apresenta sugestão semelhante e a recomenda para as mães firmes e práticas. Cuidados: Essa planta é muito sensível e a flor costuma durar pouco. Regue-a duas vezes por semana e a deixe na sombra, mas próxima de lugares iluminados.


Orquídea:
A sua beleza combina com mães chiques, de bom gosto e clássicas, de acordo com a florista Helena e a CVH. Cuidados: Apesar de ser conhecida como uma planta sensível, é resistente e sua floração pode durar por mais de um mês. Regue uma vez por semana e deixe sair bastante água pelos furos do vaso, para que não apodreça. Não pode ficar exposta diretamente ao sol.


Rosa:
Por ser símbolo do romantismo, nada melhor do que essa flor para presentear as mães sentimentais, como indica a florista Helena. A CVH lembra que a rosa também indica prazer de viver e, por isso, é ideal para mães generosas, que gostam de fazer felizes os que a cercam. Cuidados: No vaso, tem de ser regada duas vezes por semana e exposta ao sol por algumas horas. Se for de corte, preserve-a em ambiente fresco e bem iluminado, longe de correntes de ar, e troque a água em dias alternados.


Violeta:
Uma dica para as mães intelectuais, por ser famosa por suas histórias, de acordo com a florista Helena. Por ter aparência delicada, a CVH a indica para as mulheres discretas. Cuidados: Evite luz direta do sol e correntes de ar. Regue duas vezes por semana. Para não molhar as flores e folhas e evitar que apodreçam, uma dica e colocar água no pratinho e deixar que a planta a sugue.
Fonte: Terra

terça-feira, 23 de abril de 2013

Flores para Mamãe

O DIA DAS MÃES ESTÁ CHEGANDO...
E todo filho ou filha  fica pensando no que comprar para MÃE!
A M&M FLORES DECORAÇÃO  tem várias opções de presentes prá você.

domingo, 14 de abril de 2013

Produção de mudas em garrafas pet


Novas maneiras de reciclar as garrafas pet surgem todos os dias. Neste artigo trataremos dos vasos verticais de garrafa pet. Eles são simples e ideais para a produção de mudas, seja para o jardineiro amador ou para o viveirista profissional.
Os vasos feitos de garrafa pet, podem não ser os mais bonitos, e nem tem este objetivo.
Vaso de garrafa pet com muda de Cananga-do-japão
Vaso de garrafa pet com muda de Cananga-do-japão.
Foto de Aida T. D. Medeiros
Eles no entanto são muito duráveis, baratos e fáceis de fazer e manejar, além é claro de serem ecologicamente corretos. Com capacidade de cerca de 1 litro (quando utilizadas pets de 2 litros), são apropriados para a produção de mudas de diversas espécies de plantas ornamentais, assim como árvores e até mesmo a produção de hortaliças.
Mas e se eu não tomo refrigerantes? Melhor ainda! Como eu, você tem uma alimentação mais saudável, e nestes casos a dica é pedir para amigos e parentes guardarem as garrafas vazias para você. Eles se sentirão felizes em ajudar a reciclar. Minha família não consome refrigerantes regularmente mas tenho sempre garrafas disponíveis devido a esta “corrente do bem”.
Lista de Materiais
Apresentação dos Materiais.
Foto de Aida T. D. Medeiros
Você vai precisar de:
  • garrafas pet vazias, limpas e secas
  • soldador
  • tesoura
  • faca de ponta
Passo a passo
O ideal é fazer as garrafas em série, poupando assim tempo e energia. Junte umas 10 garrafas e mãos à obra!
Primeiramente ligue o soldador na tomada e reserve. O equipamento demora um pouco a aquecer, enquanto isso você ganha tempo.
Corte a garrafa na altura desejada
Corte a garrafa na altura desejada.
Foto de Aida T. D. Medeiros
Corte a garrafa pet um pouco acima da metade. A medida dependerá também do uso que você deseja dar aos vasos. Vasos rasos são bons para mudas de cactos e suculentas, mas a maioria das plantas vai preferir os mais profundos. Para perfurar a garrafa utilize uma faca de ponta, após o primeiro furo dê o acabamento com uma tesoura. Despreze a parte superior.
Encoste a ponta do soldador perpendicularmente no fundo da garrafa, de fora para dentro. O calor, naturalmente irá furar o material, fazendo os furos de drenagem. Não faça força, pois a ponta pode deslizar para os lados e causar acidentes. Esta operação deve ser realizada sempre por adultos. Nunca deixe o soldador ligado ao alcance de crianças ou animais domésticos. Prefira efetuar os furos em local bem ventilado, preferencialmente ao ar livre.
Se não tiver soldador, pode fazer os furos com um faca. Se tiver habilidade, eles ficam muito bons. O problema é fazer muitos vasos com a faca, a mão pode ficar bem dolorida. A furadeira também é uma boa opção, se você tiver uma base para imobilizar as garrafas enquanto fura.
Faça de 5 a 10 furos.
Faça de 5 a 10 furos.
Foto de Aida T. D. Medeiros
Faça cerca de de 5 a 10 furos, distribuídos em todo o fundo do vaso. A drenagem é primordial para o plantio em vasos. Vasos com água empoçada favorecem o rápido apodrecimento das raízes das plantas.
Pronto! Seu vaso foi construído de maneira rápida, econômica e prática. Utilize um bom substrato, aerado e fértil e plante sementes, estacas, mudas obtidas de divisão de touceiras, bulbos, etc. Você pode fazer até uma pequena horta com alface, tomate cereja, pimenta, salsinha, cebolinha, etc. No caso de mudas, na hora de separar o torrão do vaso, por ocasião do plantio definitivo, tenha o cuidado de cortar o plástico com a tesoura se o vaso for do tipo “acinturado”. Se for reta até a base, algumas batidinhas em torno do vaso devem resolver (assim você pode reaproveitar os vasos!).
O vaso pronto, com a muda já transplantada.
O vaso pronto, com a muda já transplantada.
Foto de Aida T. D. Medeiros
Dica: Identificar as plantas é sempre difícil, pois as intempéries se encarregam de destruir as marcas de caneta, lápis, etc. Aproveite e “tatue” com o soldador ou com a faca, a identificação da planta diretamente no vaso de garrafa pet. Um código pequeno e indelével é sempre o ideal.
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Fonte: Jardineiro>net

sábado, 13 de abril de 2013

Produção de mudas em copinhos de papel

Copinhos prontos já com as mudas germinadas.Neste artigo, ensinaremos como preparar copinhos de papel para a produção de mudas. Apesar de aparentemente frágeis, este copinhos são fáceis de fazer e apresentam muitas vantagens, como veremos a seguir.
Até a década de 1950, mudas de tomate, pimenta, pimentão, assim como outras solanáceas, eram produzidas em canteiros-sementeiras, às vezes repicadas e posteriormente plantadas no local definitivo com as raízes nuas. Desta forma, o transplante tinha que ser feito obrigatoriamente em dias nublados, sempre no período mais fresco do dia, e mesmo assim as perdas eram grandes e o desenvolvimento das plantas ficava prejudicado com tantas mudanças. Até que um agricultor, que plantava tomates, teve a feliz idéia de plantar as sementes em copinhos de papel. A partir daí, houve um aumento de produção entre 20% a 30%. Então vamos falar sobre esta formidável técnica.
Com esta técnica, temos quase todas as vantagens da semeadura direta no local definitivo, eliminando as desvantagens do plantio direto  em grandes áreas. Não há danos as raízes, pois as mudas são levadas ao local de plantio dentro do próprio copinho. Com isto, elimina-se também riscos de contaminação. Não há necessidade de esperar dias nublados, ou períodos mais frescos para o plantio. Podemos fazer o transplante a qualquer hora. O “pegamento” das mudas é praticamente igual a 100%, ou bem próximo disto.
Nos copinhos, pode-se plantar qualquer tipo de hortaliça, plantas ornamentais, ervas medicinais, condimentos, etc. Existem algumas plantas que não aceitam transplantes, como o pepino, quiabo e outras. Com o uso dos copinhos, é possível, sem problema nenhum, fazer mudas destas plantas para posterior transplante. Em localidades de inverno rigoroso, pode-se fazer por exemplo mudas de quiabo numa estufa, para transplanta-las no inicio da primavera.
A única desvantagem dos copinhos (ao meu ver), é o trabalho de confecciona-los. Mas você verá que vale muito à pena, principalmente depois de um pouco de prática.
Você vai precisar de cano de PVC e tiras de jornal
Você vai precisar de cano de PVC e tiras de jornal
Para fazer os copinhos, separe de antemão os materiais. Você vai precisar de um cano plástico (PVC), com um diâmetro mínimo de 7 cm, e um comprimento  entre 15 a 18 cm. Faça uma marca para que os copinhos fiquem com 10 cm de altura. Esta medida serve para hortaliças em geral. Caso queira, você poderá fazer outras marcas, em diferentes alturas, para outras variedades de plantas. Também vai precisar de tiras de jornal, ou outro papel biodegradável (não utilize papéis plastificados) para a confecção dos copinhos.
Passo a passo:
Enrole as tiras de papel no cano plástico, dando 3 voltas, e respeitando a marca dos 10 cm, ou aquela que você escolheu. O importante é que sobre 3 cm de papel na parte de baixo do cano plástico.
Enrole as tiras de papel no cano plástico, dando 3 voltas, e respeitando a marca dos 10 cm, ou aquela que você escolheu. O importante é que sobre 3 cm de papel na parte de baixo do cano plástico.
Dobre esta sobra para fazer o fundo do copinho.
Dobre esta sobra para fazer o fundo do copinho.
Encha o copinho com substrato. De umas batidinhas com o fundo do copinho para assentar o substrato.
Encha o copinho com substrato. De umas batidinhas com o fundo do copinho para assentar o substrato.
Puxe o cano plástico devagar, de forma que fique apenas o jornal e o substrato.
Puxe o cano plástico devagar, de forma que fique apenas o jornal e o substrato.
Com o copinho pronto e cheio de substrato, agora é só plantar as sementes.
O substrato para preencher os copinhos, podem ser de vários tipos e materiais, de acordo com a disponibilidade. Alguns exemplos.
  • Uma parte de terra (peneirada) + 1 parte de composto orgânico
  • Uma parte de terra + 1 parte de esterco curtido
  • Uma parte de terra + 1 parte de húmus de minhoca (vermicomposto)
  • Composto orgânico puro
Existem outras formulas. Tudo vai depender da variedade da planta, exigências nutricionais, tempo estimado que esta planta vai ficar no copinho entre outras variáveis.
Copinhos prontos em caixote de madeira.
Copinhos prontos em caixote de madeira.
Depois de prontos e semeados, os copinhos deverão ser colocados numa caixa de madeira, e irrigados regularmente. As irrigações deverão ser suficientes para manter o substrato sempre úmido, até o momento do transplante. As mudas deverão ser transplantadas no próprio copinho, pois as raízes perfurarão o papel facilmente, e logo este papel irá se decompor. No transplante tradicional, geralmente o momento ideal é quando as plantas tem duas folhas verdadeiras ou 10 cm. Com o uso do copinho, você poderá atrasar um pouco o plantio, deixando as mudas se desenvolverem um pouco mais se desejar, sem prejuízo para as plantas. Não esqueça de efetuar o raleio das mudas, preferencialmente com tesoura, para não perturbar as raízes, deixando apenas uma por copinho.
A partir do plantio, as mudas deverão receber os tratos culturais necessários para sua variedade ou espécie.
Espero ter contribuído para que você possa ter um jardim mais bonito, ou um canteiro mais produtivo.
Fonte:Jardineiro>net

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Como fazer biofertilizante


biofertilizante é um dos fertilizantes mais completos, para uso tanto em jardinagem, como em plantas ornamentais, aromáticas, hortaliças, folhagens, etc.
Também é utilizado há muito tempo como um repelente natural, que ao invés de matar os insetos, os repele, deixando as plantas livres de pragas. É usado também no tratamento de sementes, prevenindo o ataque de pragas e doenças e fornecendo o fertilizante inicial para a planta em formação. Para utilizar em sementes, basta deixá-las de molho por 4 a 5 minutos, e depois colocá-las para secar à sombra. As sementes assim tratadas, deverão ser plantadas imediatamente, pois após um período, perdem seu poder germinativo.
O uso do Biofertilizante em estaquia
O uso do Biofertilizante em estaquia
Em propagações vegetativas, como em estaquias, alporquias, mergulhias, etc, também poderemos fazer uso do biofertilizante. Em estacas, por exemplo, pode ser utilizada a mesma técnica descrita para sementes.
O melhor uso deste excelente produto, se obtém através da pulverização. Desta forma podemos antecipar e prolongar floradas, podemos ter mais de uma florada por ciclo, prevenir o ataque de pragas, além de deixar as plantas mais vistosas e saudáveis. A pulverização deverá ser sempre feita à tarde, e após uma farta irrigação, para não causar estresse hídrico as plantas pois, apesar de natural, é um produto concentrado.
Passo a passo do biofertilizante:
Uma bombona grande é ideal para a produção do Biofertilizante
Uma bombona grande é ideal para a produção do Biofertilizante
O biofertilizante é  simples de se fazer. Em um recipiente, que pode ser um garrafão d’água de 20 litros, ou uma bombona de 50 até 200 litros, coloque 50% de esterco bovino fresco, adicione mais 50% de água não clorada. Esta água não clorada, pode ser de fontes, poços, ou água de chuva. Outra maneira de obtê-la é utilizando a água comum da torneira, deixando-a descansar destampada por pelo menos 24 horas. O cloro é muito volátil e evapora totalmente após este período.
Misture bem o esterco com a água, e deixe fermentar naturalmente. Este recipiente deve ser hermeticamente fechado, pois caso houver alguma entrada de ar, o oxigênio interromperá o processo anaeróbico envolvido na produção deste fertilizante. No processo de fermentação, se formará gás metano. Para proteger o meio ambiente, este gás pode ser eventualmente queimado.
Após 30 dias, o biofertilizante estará pronto para uso. Se a opção for pulverizar as plantas, o produto deverá ser coado, evitando assim o entupimento do bico do pulverizador. As pulverizações deverão ser feitas a cada 8 ou 10 dias, dependendo da necessidade das plantas.
O aspecto do Biofertilizante pronto
O aspecto do Biofertilizante pronto
O biofertilizante poderá também ser usado na irrigação das plantas. Os intervalos são os mesmos, ou seja, a cada 8 a 10 dias. A concentração ideal é de 25 a 30% de biofertilizante para 70 a 75% de água. Então, para cada 10 litros de água, use 2,5 a 3 litros do biofertilizante.
Também pode ser utilizado puro, sem diluir, na terra dos vasos por exemplo. Fazendo assim e deixando de 4 a 5 dias descansando antes de plantar, o biofertilizante elimina as bactérias e fungos nocivos que por ventura possam estar contaminando o substrato, além é claro, de enriquecê-lo com nutrientes para as plantas.
Apesar de todas estas vantagens, o uso do biofertilizante não dispensa as adubações normais necessárias às plantas. Ele é um importante coadjuvante na promoção e na manutenção da saúde das plantas, mas para resultados excelentes, ele deve ser utilizado juntamente com boas práticas de manejo, como uma boa irrigação, iluminação, fertilização, e todos os cuidados de que necessitam as plantas.
Espero que você também tenha sucessos com o uso desta antiga, mas magnífica técnica.
Fonte: Jardineiro.Net

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Horta – Como preparar substrato para mudas




Substrato pronto para uso
O início de uma boa horta começa na preparação das mudas. Mudas robustas são a garantia do sucesso da futura horta. Hoje temos sementes selecionas, de alta produtividade, com melhoramentos genéticos e que exigem um bom substrato. Além destas, temos também nossas próprias sementes, retiradas dos frutos que colhemos, temos nossas estacas, bulbos, etc. Para que tudo vegete bem, é preciso atentar primeiramente para o substrato.
Sempre que vamos fazer uma horta, nosso pensamento fica voltado aos canteiros, adubações, irrigações, sementeira e outros, mas dificilmente pensamos no substrato das sementeiras. E é ali que vai iniciar a nova vida, por isto teremos que ter um cuidado especial, para garantir que as sementes vão poder desenvolver seu maximo potencial.
O substrato ideal tem algumas característica importantes:
  • Baixa densidade (ser leve)
  • Boa aeração
  • Elevada capacidade de retenção de água
  • Boa drenagem
  • Isenção de fitopatógenos
  • PH neutro (nem alcalino e nem ácido)
  • Uniformidade
  • Passível de armazenamento
  • E finalmente de baixo custo
Conseguir isto tudo num só material é quase impossível. Passarei então uma receitinha muito simples, que uso há muito tempo com sucesso. Caso alguém queira fazer alguma modificação, lembre-se de nunca exceder o esterco em mais de 50%. No caso de cama de aviários, nunca exceder 30%. Cama de perus não exceda os 15%.
Primeiramente peneire, com peneira grossa, um composto feito sem o uso de esterco, com materiais secos e grosseiros, como pequenos galhos e folhas secas.  Normalmente este composto é pobre em nutrientes, com uma relação Carbono/Nitrogênio final próximo de 12/1. A este composto peneirado, adicione 40% de húmus de minhoca (vermicomposto). Para cada 20 litros da mistura, adicione 150 gramas de farinha de osso. Esta é a formula que uso e recomendo.

Mudas sadias, enraizadas em substrato preparado
Caso queira fazer alguma modificação, poderá usar esterco curtido, não excedendo 50%, ou cama de aviário 30% e de peru 15%. Poderá ainda adicionar à mistura casca de arroz carbonizada (50% do total). Não recomendo o uso de areia ou terra, pois poderá alterar as qualidades físicas, químicas e biologicas do substrato. Alem de aumentar o peso, corre-se o risco de adicionar sementes invasoras e patógenos, que vem com a terra.
Você poderá utilizar prontamente este substrato, em bandejas, copinhos, vasos e onde mais sua imaginação permitir. Ela é ideal para o enraizamento inicial e formação de mudas, seja por sementes, estacas ou por divisão de touceiras. Também poderá guardar este material em sacos e guardá-los longe da luz do sol, em ambiente fresco e seco.
Espero que aproveite minhas dicas, fazendo as alterações de acordo com os materiais que você tem disponíveis. Desejo a você plantas robustas, sadias e livres de doenças e pragas.
Uma boa colheita!
Fonte: Jardineiro.Net

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dicas para combater pragas e deixar suas plantas saudáveis


Por  Flores de Lulu 
Folhas verdes e vibrantes, caules e trocos fortes, gramado farto. Quem não gosta de admirá-los? Pois é, muitas vezes, pragas e fungos aparecem e tiram a beleza das plantas, mas podemos evitar e controlar esses inconvenientes com procedimentos específicos.
As pestes ‘adoram’ a monocultura, portanto, é ideal que haja variedade de vegetais nos canteiros e vasos. Misturar flores com folhagens é sempre bom. Manter as plantas sempre adubadas, úmidas, galhos e folhas velhas aparadas são essenciais para a proteção. É importante que o local não esteja superpovoado de espécies, pois elas competem por água e nutrientes.
Veja abaixo algumas pragas e maneiras de combatê-las:
Conchonilhas – São pequenos insetos que vivem em colônias. Costumam atacar as plantas no caule e na parte inferior das folhas, sugando a glicose, que fica com aspecto melado. Existem vários tipos: as verdes são confundidas com formigas, as brancas costumam atacar entre os meses de novembro e março, pardas atacam no período de estiagem e têm o corpo duro e liso, e as de escama-farinha são semelhantes a um pó branco.
Brocas – Esta praga aparece nos troncos e em grãos, originado de um minúsculo besouro preto. As larvas da fecundação dos ovos depositados nos orifícios da planta se alimentam da polpa do vegetal. A limpeza do terreno é uma das maneiras de combater a praga, além da injeção de produtos biológicos que devem ser aplicados sempre com a orientação de um técnico.
Lagartas – Esse tipo de inseto possui vários tamanhos e cores. Sua presença é, geralmente, é identificada se olharmos para o chão e visualizarmos excrementos de coloração preta. Devemos prestar atenção no contorno das folhas, geralmente são devoradas pelas lagartas.
Para combater essas três espécies de pragas podemos aplicar um inseticida à base de fumo de rolo(veja a receita na foto nº 14 da galeria abaixo).
Formigas – Insetos que vivem em colônia, cortam e transportam as folhas e pétalas das plantas durante a noite. Seu extermínio é de difícil execução. O combate deve ser feito com inseticidas biológicos. Para afastá-las, é recomendado o plantio de gergelim.
Sem química - Algumas plantas liberam no solo, e também no ar, substâncias que ajudam na prevenção e no aparecimento de pragas. Algumas são herbáceas, como cravo-de-defunto, tagetes patula, urtiga, urtiga dioica, alfazema, lavandula angustifólia, sálvia, salvia officinalis e capuchinha Ocimum.
Fungos - O excesso de regas deixa a terra úmida demais e favorece o aparecimento de fungos. É necessário ter cuidado com a periodicidade em que se molha as plantas.
Fontes:
- Tira-Dúvidas do Jardim, Editora Europa
- O caminho das flores, Editora Das Duas

terça-feira, 9 de abril de 2013

Plantio em copo descartável


Mudas prontas para transplante, já com duas folhas verdadeiras.
Mudas prontas para transplante, já com duas folhas verdadeiras.
Existem diversas maneiras de propagar plantas através de sementes. Nos artigos passados, mostrei aqui como propagar com copinhos de papel jornal e bandejas (células). Uma outra maneira, também bastante simples, que nos permite produzir mudas de hortícolas, aromáticas, medicinais, ornamentais e frutíferas é com a utilização de copinhos descartáveis de café ou água. É um modo simples, eficiente, ecológico e barato, pois os copinhos podem ser reutilizáveis.
Usualmente, eu elimino o fundo dos copinhos, para assim poder retirar as mudas com mais facilidade. E, para que o substrato não escorra pelo fundo dos copinhos (que foi retirado), costumo colocar uma pequena porção de substrato úmido, e prensar com o dedo. Após isto, poderá encher os copinhos normalmente que o substrato não escorrerá.
O manejo das pequenas mudas com este sistema é o mesmo do que com as bandejas, ou seja, resume-se a manter o substrato úmido, fazer o raleio com uma tesoura ou com a unha mesmo. Lembre-se de nunca puxar as plantinhas excedentes para não danificar as sensíveis raízes daquela que vai ficar no copinho.
O substrato usado, também é o mesmo recomendado para as bandejas, ou seja, deve ser solto, fértil e com boa capacidade de retenção de água.
Caso você pretende fazer mudas de plantas maiores, como o caso das frutíferas, poderá optar por copos de água ou refrigerantes, descartáveis. O sistema é o mesmo, só muda a escala.
Com estes copinhos descartáveis, temos mil opções. Podemos inclusive, fazer mudas usando como substrato areia de rio (grossa), num sistema bem parecido com o floating, quase uma hidroponia. Este sistema explicarei num novo artigo.
Abaixo o passo a passo ilustrado da produção de mudas em copinhos descartáveis de café. Lembrando que você poderá optar por copos maiores de acordo com sua necessidade, ou seja, para plantas pequenas copinhos pequenos, e para plantas maiores copos maiores.
Você pode utilizar copinhos com fundo ou sem fundo.
Você pode utilizar copinhos com fundo ou sem fundo.
Se utilizar copinhos sem fundo, coloque uma "bolachinha" de substrato úmido para facilitar a operação.
Se utilizar copinhos sem fundo, coloque uma "bolachinha" de substrato úmido para facilitar a operação.
Perceba que o substrato não escoa.
Perceba que o substrato não escoa.
Preencha os copinhos com o substrato escolhido.
Preencha os copinhos com o substrato escolhido.
Copinhos já organizados na bandeja e prontos para o plantio. Coloque de uma a tres sementes por copinho e irrigue pela manhã e pela tarde.
Copinhos já organizados na bandeja e prontos para o plantio. Coloque de uma a tres sementes por copinho e irrigue pela manhã e pela tarde.
Mudas germinando e raleio com tesoura de ponta fina.
Mudas germinando e raleio com tesoura de ponta fina.
Mudas de alface prontas para o transplante ou até mesmo colheita como "baby leaf".
Mudas de alface prontas para o transplante ou até mesmo colheita como "baby leaf".