Nativa da ilha de Sumatra, na Indonésia, essa flor atrai a atenção por vários motivos. Essa flor foi descoberta e catalogada em 1878 por Odoardo Beccari, botânico do Jardim Botânico de Florença. Asflores cadáver podem viver até 40 anos, porém ela só floresce 2 ou 3 vezes.
As flores cadáver são consideradas flores carnívoras e seu cultivo e floração não são comuns. A lenda diz que ela devora o seu cultivador quando desabrocha, devido a isso ganhou o nome “cadáver”. Mas, também é atribuído ao cheiro que ela exala.
Também chamada de jarro-titã, seu nome científico éamorphophallus titanum e, pertence à mesma família do copo-de-leite. Considerada uma das maiores flores do mundo, na verdade as flores cadáver são uma floração, ou seja, um grupo de pequenas flores em conjunto.
A flor cadáver produz 1 folha a cada 2 anos, e não faz todas ao mesmo tempo numa floração, isto é, quando uma está com folha, não floresce e vice-versa. Seu desabrochar ocorre quando o tubérculo libera uma coluna vertical. Esse filamento cresce mais de 15 cm por dia até seu ápice que pode alcançar em torno de 3 metros de altura, 7 metros de diâmetro e pesar cerca de 75 quilos.
A floração das flores cadáver acontece de 10 a 12 anos, dura cerca de 3 dias e quando acontece, a flor exala um forte cheiro de carne em estado de decomposição para atrair insetos, principalmente besouros e, às vezes, moscas para fazer a polinização. Ela se aquece, aumentando a temperatura interna até 36 graus e libera no ar duas substâncias, as cadaverinas e as putrescinas, saindo delas o cheiro de podre. Sendo o cheiro é tão forte que os cientistas e botânicos precisam de máscaras para se aproximar.
Cultivadas em vários jardins botânicos pelo mundo, as flores cadáver em estufas floresceram somente 134 vezes em todo o mundo. O jardim Botânico de Kew, situado na Inglaterra teve a primeira floração dez anos após sua descoberta. Na Suíça a primeira floração ocorreu a mais de 75 anos, voltando a florescer em abril de 2011.
A flor cadáver existente no Brasil está no Jardim Botânico de Inhotin, na cidade de Brumadinho em Minas Gerais e permitiu a primeira e única florescência da América latina em dezembro de 2010. Por ser um fenômeno raro, em julho de 2010 no Jardim Botânico de Koishikawa no Japão ocorreu o ultimo desabrochar, que atraiu milhares de pessoas para ver a flor exótica.
Fonte: Dignow
Fonte: Dignow
Nenhum comentário:
Postar um comentário